Os italianos são em verdade, os habitantes da terra mais enamorados e identificados pela sua terra natal, que marca seus costumes, sua dialética, suas comidas, seus queijos, seus vinhos, seus autos, sua vitalidade, sua imaginação. As cores da tradicional pizza se identificam com as cores da bandeira da Itália: O vermelho do molho de tomate, o branco dos queijos e o verde da alfavaca, do majericão, do espinafre, da salsa e do orégano.
O intenso marketing do nosso tempo identificou a PIZZA como uma comida informal para bebidas informais, como o refrigerante e a cerveja. Na Itália, entretanto, a pizza sempre foi compartilhada com o vinho de cada região.
Nossos amigos do Chile, a recomendam com um Merlot ou Cabernet jovem, de tons vermelhos medianos e muita fruta.
Assim como o vinho, a pizza veio ao Brasil pelas mãos da imigração italiana, e aqui adotou sentido próprio. Ganhou contornos, sabores, tamanhos e ingredientes que a tornam única. Aliás, única não. A variedade de ingredientes e tipos de pizzas é tão grande que o prato chega quase a compor um universo culinário à parte, hoje incorporado à culinária nacional.
Tanto que fica muito difícil propor uma carta básica de vinhos a uma pizzaria. A real eficiência desta proposta dependeria do modo que cada pizzaria faz seus produtos, dos ingredientes, tipos de pizza que oferece, molhos etc.
Nas pizzas, leve em consideração duas características básicas: leve acidez, em razão do molho de tomates e dos queijos, e untuosidade, oriunda da gordura dos queijos. Quando são abundantes os queijos suaves, mussarela, que dão cores claras e sabores suaves, sempre a acompanharia com vinhos brancos, frescos, frutados, de acidez viva, para balancear a alcalinidade dos queijos frescos: Sauvignon Blanc, Pinot Blanc, Chenin, Espumantes e até mesmo um Prosecco, uma Franciacorta ou Champagne. Com ervas aromáticas e especiarias me atreveria a desfrutá-la com Torrontés e Malvasias.
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